17 de setembro de 2013

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Youtube, vlogs falidos e dinheiro fácil




Implodiu uma revolução no entretenimento da internet.

O bom da explosão que aconteceu em 2010 chamada Felipe Neto e PC Siqueira com seus




"vlogs" é que o youtube entrou em uma metamorfose e está sofrendo uma revolução se transformando no futuro do entretenimento do Brasil.
 
Com eles o surgimento da Parafernalha, porta dos fundos, ParaMaker, e a possibilidade real de se viver de vídeos do youtube, o que é do caralho.

Pessoas de todas as partes do Brasil
estão em suas casas, ruas, sei lá mais aonde falando sozinhos para uma câmera.
Alguns tão engraçados ou interessantes ou os dois e mais um pouco, que os n° de "views" (Ahhhhh views... pode-se criar facilmente uma obsessão em ver aqueles numerozinhos crescendo, crescendo, crescendo...) atinge alturas inacreditáveis e em pouco tempo a pessoa ganha um público. 

Fãs e fama, duas putas que são tão desejadas pela maioria...
Tudo pode acontecer tão rápido com o youtube que é difícil não se perder, não deixar tudo subir a cabeça.
Em poucas semanas seus seguidores no twitter  dobrarem, triplicarem, quadruplicares, quintu... ah foda-se vocês já entenderam.
Agora imagina, você que tuitava algo e no máximo ganhava um RT, agora a cada tuitte, você tem milhares de RT, milhares de favorities, milhares de replay.

Nunca gostei dessas palavras, “tuitadas”, por exemplo...
Sempre que escuto a palavra ''tuitada'' imagino um tiozão. ''E ai jovem, só nas tuitadas? He he”, “como ta as namorada? E as tuitada?'' (Nada a ver com o objetivo desse post, mas queria compartilhar com vocês).

Mas tudo tem dois lados, e o lado ruim de toda essa revolução é que é praticamente impossível fazer um vlog e ter “sucesso” com ele.
Com o Felipe, PC, Kéfera (como não se apaixonar por ela?) e todos os outros que seguiram os dois, o formato ‘vlog’ foi completamente desgastado.
É bem interessante, conseguir tantas coisas, simplesmente falando para uma câmera coisas que acontecem no seu dia-a-dia.
Felipe Neto por exemplo.
Aquele bastardo quase sem querer construiu algo que está em constante crescimento e em pouco tempo será um império; a Parafernalha.
Simplesmente falando coisas que o irritavam por um personagem criado por ele mesmo, com óculos escuros, cabelo espetado, muitos palavrões e uma câmera, tudo isso no quarto dos fundos em algum lugar no “buraco do padre”
Para quem se interessar pode saber de tudo isso e sobre e sobre essa revolução no youtube lendo “Não Faz Sentido – Por trás da Câmera”. Um livro que ele mesmo começou a escrever em 2010, contando toda essa loucura com muito humor e até mesmo certa sensibilidade (gay). Eu li é e maravilhoso, de verdade inspirados, tanto que lendo apenas 45 páginas eu resolvi fazer um vídeo, que em 2 dias se tornou o mais visto do meu canal:





NÃO FAZ SENTIDO O LIVRO NÃO FAZ SENTIDO:



Aliás algo interessante é que a primeira pessoa que viu esse vídeo foi o próprio Felipe, há há.

Enfim, do nada resolvi escrever isso aqui.
É algo que já tem um tempo que está às voltas na minha cabeça.


Então se (do alto de toda minha nenhuma experiência com youtube) eu pudesse dar um conselho aos novos youtubers seria: Não façam vlogs!
Eu tenho vídeos no formato vlog e são os menos vistos do meu canal.
O legal desse formato estar desgastado, é que nos obriga a pensar, nos desafia a criatividade...
Claro que não há nada de errado em fazer mesmo assim, eu mesmo aprendi muito com todos os meus vídeos, ligando a câmera, e desatando a falar merdas.
Não deixem a preguiça ser maior que a vontade de executar suas vontades.
Liguem, editem, postem.
Se não conseguirem nada do que querem, acreditem que pelo menos experiência será garantida.
Ah e não entrem nesse mundo só pelo dinheiro, fama, vaginas... Não é fácil como indecentemente parece, exige MUITO trabalho, dedicação, força de vontade.




Enfim...

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