24 de fevereiro de 2014

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Adolescência violada.






   - Mari ainda são 3 da manhã.
   - Podemos ir para outra boate se quiser.
   - Claro que eu quero! É a 1° vez que consigo sair de madrugada quero conhecer tudo.
   - Imagina se tua mãe descobre que você está aqui...
   - Nem brinca com isso! Ela acha que estou na Renata, a Rê me encobre bem.
   - Vamos na “Sexy All Night”? Vai ser no Le Club, é perto daqui – disse Douglas.
   - Vamos sim, estou fortinho e gostoso – disse Igor.
   - Ninguém merece – riu Mari.
   Douglas olhava para os lados um pouco impaciente.
   Mari estava assustada.
   - Deveríamos ter ficado na festa, essa rua está muito escura.
   - Relaxa que não dá ruim não, se aparecer alguém eu meto a porrada – disse Igor com veemência.
   As ruas estavam mais escuras do que o normal no centro do Rio de Janeiro. Faltava luz em alguns postes, em outros a luz piscava titubeante.
   Um sujeito apareceu atrás dos três adolescentes.
   Tinha barba e cabelo desgrenhado, fedia a álcool e estava cheirado.
   Usava boas roupas, mas estavam sujas e desarrumadas. Um contraste aos adolescentes vestidos na moda.
   - Precisam de ajuda? – perguntou o estranho.
   - Não, obrigado – cortou Douglas acelerando o passo.
   - Perigoso três crianças sozinhas assim na noite.
   Eles continuaram andando tentando evitar o sujeito.
   - Ainda com uma menina tão bonita...
   Mari sentiu o estômago congelar.
   Eles passaram ao lado de um beco.
   - Uma menina tão linda e com uma bundinha tão gostosinha...
   O sujeito agarrou pelo braço e pelas roupas e jogou os adolescentes dentro do beco, os três caíram no chão.
   O bandido levantou Mari e a jogou na parede oposta.
   Igor estava petrificado.
   Douglas ameaçou levantar para ajudar à amiga.
   - SENTA AÍ VIADINHO! – berrou o criminoso – nenhum dos dois tem culhão o suficiente.
   - Me larga! – gritava Mari engasgando um choro desesperado.
   - Isso, grita mais vadiazinha, grita que me deixa mais duro.
    O tecido fino da roupa de Mari era rasgado apenas com o toque. Ele levantou sua descolada saia e arrancou a calcinha de uma vez só.
   Os amigos assistiam congelados enquanto sua melhor amiga era estuprada. Douglas não entendia o que acontecia com ele. Estava petrificado de medo, o que mais queria era proteger a amiga, não entendia como poderia estar tendo uma ereção.
   Mari gemia de raiva, chorava de dor e vergonha.
   Ele a possuía com força, levantava uma de suas pernas com uma mão e se apoiava na parede com a outra. Com força ele a jogou na parede onde estavam Igor e Douglas, de costas pra ele. Com as duas mãos em sua cintura voltou a invadi-la, sua aceleração e respiração pesada dizia que ela estava terminando. Então fez o que ninguém imaginava, tirou o pau de dentro de Mari a jogou no chão e gozou na cara de Igor.
   - E aí machão? Gostou? Comi a putinha da sua amiga, sem arma, sem faca, sem nada. Só no grito. E vocês não fizeram nada. E ainda tomou minha porra. – o criminoso se divertia – ouvi a conversa de vocês lá atrás. Tá fortinho, né? E aí? Vem, me mete a porrada.

   Igor continuava imóvel no chão. O bandido abriu a carteira e jogou 100 reais na direção de Mari. E riu ao jogar 50 para Igor.

   Mari se levantou e se ajeitou sozinha.
   - Obrigada por me ajudarem, estou bem. – disse com o rosto completamente manchado de rímel – covardes desgraçados. Mais covardes do que esse demônio. Me possuiu, abriu minhas pernas como se eu fosse dele, rasgou minha calcinha e me jogou dinheiro como se fosse uma puta suja. Mas sabem? Até que foi bom, ele mostrou que estou sozinha, que estou rodeada de inúteis que só se dizem amigos para sair pela noite e beber. Ninguém moveu um dedo para me salvar. Amanha serei uma mulher mais forte. De uma forma sombriamente irônica ele me fez mulher – Os garotos permaneciam atônitos. - Assistiram tudo calados. E você Douglas, seu covardão, ainda se mijou!

Douglas não teve coragem de dizer que não era mijo.