28 de janeiro de 2013

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Medo e Delírio Na Festa de Caridade






É preciso aceitar o fato aceitar o fato! 
Por mais maravilhosa e tentadora que seja a ideia , não há muito futuro em uma relação horizontal, por mais orgástica que ela seja.

Os tiranos no fim da montanha já me contaram sobre a falsidade das festas da alta sociedade, mas me pergunto; algo supera a felicidade estampada no rosto da nossa filha? Principalmente se o motivo não for 63,543,546 de seguidores no twitter, ou um celular novo, ou um ipod... mas se essa felicidade for causada pela nossa presença.

Existem homens que ao terem a mulher insultada lançam sobre o autor de tal impropério todo seu amor, carinho, ódio, raiva, e sentimentos por aquela mulher um soco bem no meio do nariz, já com a intenção de desloca-lo, outros apenas querem manter as aparências e acalmar  a mulher, mandando ela manter classe. Dói ver o amor da sua vida ao lado desse tipo. Mas do que reclamar? Nenhum(!) é o maldito direito que tenho sobre ela. 

Condenado a ter apenas migalhas de sua presença, pistas de onde possa estar, com quem e fazendo o que, se está rindo ou chorando, nada você tem com isso. E se ela está ali, bem na sua frente, deslumbrante, ao ponto de deixa-lo surdo, você pode apenas sentar-se no bar, pedir um lindo e luxuriante copo de scotch e mais nada. 

Seu melhor amigo não pode te consolar, está ocupado espancando a bunda clara e magra de uma das secretária dos altos executivos. Sua namorada ,bêbada, vendo o homem que ela ama com a esposa.

É claro que soquei o cara que insultou a mulher que me detesta, mas esse é o ponto, no final estamos todos juntos regados ao medo e delírio nessa grande maldita festa de caridade.

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