20 de maio de 2014

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A QUEDA


Quando durmo é o mesmo pesadelo
Eu te vi cair e nada pude fazer 
Apenas seguir caminhando para o destino mais derradeiro
E ainda dói saber que está no chão
Mas isso não é ainda para resolver

Muito pode ser ruim estar tão impregnado do passado
Mas agora é o presente que me complica
E o futuro nunca chegará para quem está tão atrasado
É uma dor fria de espécie rara
E tenho que enfrentar, vencer o mundo a cada dia
Minhas garotas me deram as costas e me viraram a cara
Sinto falta da fantasia de cada livro que lia

Uma brisa acaricia meu rosto como um beijo de Adeus ao mundo
Estamos todos presos do lado de fora de um abraço
Eu pintei a vida como uma inimiga injusta de um destino imundo
E me afoguei num mar de auto ódio narcisista ainda no raso

Mas eu só queria poder ter você de volta pra mim
Perceba: Nada faz sentido sem o senso comum quando eu te perdi eu perdi a mim mesmo, ouvi dizer que é assim mesmo, é o que dizem aqueles que não sabem que você sou eu e eu sou você e somos um perdido em dois

Eu quis tudo mas não fiz nada
Meu pior inimigo em qualquer espelho
O tempo não muda nada, fazer algo muda
Há mais mundos pra vencer com a mesma espada
Minha alma desce cada vez mais suja

E se eu morrer, quantos matarei comigo?
Eis a ironia pois em volta não vejo ninguém
Eu condeno cada palavra que digo
E afasto todos que aparecem desejando alguém

Mas eu só queria poder ter você de volta pra mim
Perceba: Nada faz sentido sem o senso comum quando eu te perdi eu perdi a mim mesmo, ouvi dizer que é assim mesmo, é o que dizem aqueles que não sabem que você sou eu e eu sou você e somos um perdido em dois

Mas eu só queria poder ter você de volta pra mim
Perceba: Nada faz sentido sem o senso comum quando eu te perdi eu perdi a mim mesmo, ouvi dizer que é assim mesmo, é o que dizem aqueles que não sabem que você sou eu e eu sou você e somos um perdido em dois

O que será de nós dois?







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